7 de Setembro – Dia da Independência do Brasil com Caio Castro | ‘TPM’

7 de Setembro – Dia da Independência do Brasil com Caio Castro | ‘TPM’
 
Da Praia Grande à Barra da Tijuca, do sofá de casa ao posto de galã, Caio Castro virou o ator recordista de cartas da Globo e ganhou o apelido de “o novo José Mayer”. 

 

O ator Caio Castro ainda estava sonolento na recepção do hotel na praia de Copacabana na manhã daquela sexta-feira. Ele chega acompanhado do irmão, que avisa: a entrevista só poderia começar na presença do assessor de imprensa. Enquanto o profissional não aparecia, havia um esforço coletivo para evitar o silêncio com diálogos de elevador.
Caio. Peguei o maior trânsito vindo da Barra pra cá.
Tpm. É. O trânsito é complicado nesse horário.
Caio. Muito trânsito.
Tpm. Pois é.

 

Dez minutos depois, entrou pelo bar do hotel Felipe Carauta, assessor e diretor de marketing do escritório que leva seu nome. Ele deu um beijo na testa de Caio, sentou-se ao lado dele e autorizou o início da entrevista. Aos 23 anos, o jovem Caio jamais imaginou que um dia pudesse contar com um especialista desse porte para zelar por sua reputação. Há pouco mais de três anos, ele era apenas um garoto que gostava de andar de skate pelas ruas de São Paulo e surfar na Praia Grande, no litoral sul. Nascido em São Bernardo do Campo, morava com o pai no bairro de Jabaquara, na periferia paulistana.

 

Até que, num sábado à tarde, ligou a televisão no programa Caldeirão do Huck e soube do concurso valendo duas vagas em Malhação. Caio foi um dos escolhidos entre mais de 25 mil candidatos. Virou ídolo das adolescentes e recordista de cartas da Globo. O diretor Ricardo Waddington foi quem o elegeu no tal concurso. “Vi nele um garoto com carisma e potencial para evoluir. Fico feliz de ele ter entendido a oportunidade que teve e levado a sério. Ele tem o perfil de galã que a TV precisa na sua dramaturgia”, solta.

 

Atuando pela primeira vez em uma novela de época, Caio Castro, o  Dom Pedro de “Novo Mundo”, conta quais os principais desafios de interpretar uma figura que viveu entre o século XVIII e XIX:
– Poderia dizer que o fato de não termos nenhum registro audiovisual da época iria dificultar meu trabalho, mas vi na ausência desse material uma oportunidade de construir um personagem único, autoral e irreverente. E, claro, sendo fiel aos registros históricos e às orientações da direção artística.
Antes de a trama começar, Caio passou dez dias em Portugal para se preparar para o papel e para treinar o modo de falar:
– O sotaque foi um ponto bastante delicado, lutei muito por ele. Eu mesmo pedi para fazer. Uma vez que me foi dada essa oportunidade, precisava mostrar um trabalho de qualidade.
Com mais de 15 tatuagens, o ator esconde os desenhos antes de entrar em cena:
 
– O processo é diário e, dependendo de como está o movimento na sala de caracterização, eu mesmo cubro. Levo, em média, de dez a 15 minutos quando faço apenas as das mãos. Para cobrir o corpo todo, precisamos de uma hora e de dois profissionais trabalhando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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