Prive Contos Eróticos – De homofóbico a GAY – Mudança de Vida -( 2 )

 

A vida dá muitas voltas e, dessa forma o que às vezes nunca imaginamos pode se tornar uma realidade no futuro.

Sempre digo que aprendi muito com a minha vida de garoto mimado, de vida boa onde sempre tive tudo do bom e do melhor.
Minha família é de religião fanática, Igreja Cristã, e me ensinou as questões familiares e sexuais, como por exemplo, a homossexualidade não sendo natural pela lei de Deus, mas respeitar as pessoas.
Assim, o garoto se tornava um jovem de corpo forte, pele branca, olhos verdes e uma vida de rebeldia familiar, sem noção do perigo e muito menos da virtude, do errar, da
lei onde diz que “aqui se faz aqui se paga”.
O menino de família religiosa se tornava um transtorno na escola, brigas, suspensões que o faziam desacreditado na família.
Sempre me deixei levar pela vida e pelas regalias que fiz questão de ostentar, e não posso me queixar do amor familiar que foi até em excesso, mas amizades erradas me ensinaram a ser violento e ver apenas o lado negativo da historia.
Confesso ao leitor que às vezes me desafiava, sequer acreditava que era capaz de fazer as coisas que fazia, e por ser jovem, por ter a lei me protegendo e acima de tudo por causa da minha rebeldia, criei casos.
Rapaz bonito, corpo bacana, me vestia com as melhores roupas de marca, com tênis de lançamento e pegava as garotas mais gatinhas da escola: o garoto pegador de 1,75 de altura que fazia academia era o desafio da sua própria família.
Nunca gostei de viado, detestava aquelas bichinhas que ficavam na sala de aula se sentindo mulheres, parecendo que tinham uma xoxota entre as pernas, mas que na realidade realmente não passavam de viadinhos.
Muitas vezes, minha turma e eu abusávamos e curtíamos dar na cara destes projetos de bichas, e assim agredíamos, mandávamos virarem homem, pois não passavam de bichas, a imundície da sociedade.
Várias vezes fui à diretoria por agressão a homossexuais e vez após vez usava a lei de Deus que aprendi em casa para me justificar, dizendo que eles eram “coisa do diabo” e que não passavam de germes no mundo.
Com 16 anos, porte físico atlético e olhar fixo era o líder da gangue do bairro, o cara da baderna, o terror nas feiras livres, em várias situações saía atirando em meio a feira sem noção de que tudo aquilo era um perigo para todos.
Várias passagens pelo conselho tutelar, várias situações de agressão a travestis, gays e lésbicas, éramos Jony, Rick, Mano, Preto e eu a fazer o terror no bairro. Porém o tempo passou e o garoto agora era maior de idade, mesmo assim já com 18 anos a vida louca continuava.
Em uma madrugada encontramos uma bicha na rua vindo de uma festa, corremos atrás dele e o deixamos todo roxo de tanto bater com chutes e ponta pés, o fizemos chorar e o xingamos o chamando de bicha e o fazendo parar no hospital.
Na manha seguinte estava eu dormindo em casa e sou surpreendido pela minha mãe dizendo que eu estava no telejornal local, ela me disse que fui filmado agredindo um homossexual.
Acordo meio zonzo, ela me abraça, perguntando por que havia feito isso, finjo que desconheço o caso, porém a policia já estava na porta de casa, prontos para me algemar.
O garoto vida louca esqueceu que se tornara maior de idade.
Minha família estava em prantos e a mídia me atacava fazendo do caso o acontecimento do ano. Minha mãe não parava de chorar e eu ficava com peso na consciência, só que era tarde demais e a cena deprimente, pois desta vez um camburão era minha locomoção rumo à delegacia.
A chegada foi tensa, pois ali a situação era de manifestação misturada com um rio de jornalistas; empurra-empurra e me sentia um marginal totalmente condenado.
O garoto que espancamos era filho de um juiz da cidade e então para ser condenado junto com a própria situação da mídia não seria difícil.
Na delegacia prestei esclarecimentos juntos com advogados, mas por ter vídeos do momento da agressão eu ficaria preso preventivamente. Fui encaminhado a uma cela; caminhava em um corredor escuro e notava que ali havia poucos presos e a cena era horrível, logo uma cama de cimento em meio a um quadrado, no escuro sentia a solidão e o gosto de uma cadeia, e assim a cama de papelão era minha companheira.
Os dias passaram e a situação estava pior do que eu pensava, tive dois habeas corpus negados devido à repercussão do caso. A comida era nojenta, a noite era infernal e quando apagavam as luzes a solidão se misturava ao silencio.
Logo ouço barulhos e diante de mim outro garoto era acomodado na mesma cela. Final de tarde, os agentes apenas o jogaram ali; logo observo que era um rapaz loiro, de corpo médio, cabelos lisos de cor castanha e um olho fixo; Noto que era tímido e então parecia que ele também havia passado por algo muito ruim, pois não tinha jeito de marginal, mas sim de novato feito eu.
Então o cumprimentei e ele me disse que já sabia quem eu era, e que minha fama era um tormento. Meio perdido e sem entender o vi transtornado, tive repulsa do seu comportamento meio agressivo.
Ele então abaixou se apresentou como Bruno, também que era melhor eu ficar por aqui, porque se a comunidade gay me pegasse me mataria. Transtornado com o que ouvia me pus a refletir.
Ele contou um pouco da sua vida e logo nos embalamos até o anoitecer em uma conversa bacana me fazendo parar para ouvi-lo, e ao ver seu jeito, sua forma de agir e
seu comportamento a não ligar com aquilo me fazia perceber nele uma beleza de olhar, um jeito calmo, mas que em partes me parecia ousar.
Bruno então me contava que era de família rica e que havia aprontado numa casa noturna e que estar ali era aprendizado; ele parecia sóbrio ao mesmo tempo em que parecia apenas um garoto, tinha um jeito de falar bem comunicativo em um olhar fixo.
A cadeia se tornava mais calma, pois a solidão era compensada por um novo amigo, então ele me aconselhava e dizia que aquilo era um aprendizado e que mesmo com o clamor da imprensa isto iria passar.
Era inevitável não me apegar ao Bruno, pois ambos estávamos frágeis com toda a situação e assim parecíamos amigos de longa data; ficamos naquela primeira noite de cela, ele ao chão com um papelão e eu num colchão trazido pela minha família e recheados de cobertores.
Então logo reparti meus cobertores com ele e jogados ao nada conversamos sobre todos os assuntos. Analisei seu jeito, sua beleza de olhar e seu corpo; sentia-me então atraído e muito estranho, pois sua beleza era inevitável e meu desejo, a solidão, despertaram meus preconceitos que agora caiam por terra.
Pela noite ao vê-lo na sombra urinar eu realmente percebia que estava atraído por ele, na cortina de lençol a tampar a porta do banheiro via sua sombra pelado e seu corpo a me fazer delirar e assim além de conversas tinha desejo, estava tenso e com medo de meu próprio sentimento e do que seria de mim.
Cada banho era uma realização e acima de tudo via e sentia meu corpo responder ao estimulo sexual do imaginário, e a cada nova visão minha rola crescia, fato este que jamais aconteceu por rapaz algum.
Já se passavam quatro dias naquela cela de delegacia, eu iria ser transferido para um presídio, mas devido nossos advogados recorrerem ficaria eu ali junto com Bruno a firmar uma amizade e um respeito, mas ele então parecia perceber minhas olhadas e logo se deixava ver, jogava nas madrugadas situações, me fazia sentir melhor, mas também parecia me provocar.
Em uma das noites o garoto de vida bacana estava todo feliz, era eu apaixonado por Bruno, encantado pelo seu jeito de olhar, por sua boca carnuda e pela sua simplicidade e não transparecia ser filhinho de papai.
A cela vazia da delegacia; a solidão e o perceber de uma atração fez Bruno ousar e me apresentar o que meu imaginário via em cortinas de uma cadeia; totalmente pelado na madrugada ele se banhava e saia a fazer-me ver aquele Deus grego, de corpo bacana de pele cuidada e um rosto de menino, um olhar de homem e uma delicia de pessoa.
Pelado de rola apontada para o teto, me puxava em sua direção, a madrugada ao silencio me fazia sentir medo, mas seu tocar calmo a me fez sentir o pulsar de sua rola, me convencia da segurança daquela cena, e assim ele todo molhado, pelado e pica dura me fazia o tocar e assim me beijava.
Pela primeira vez na vida sentia eu o gosto da boca de outro homem, sentia o tocar na pele como forma sexual de um rapaz e assim me entregava em seus lábios e sentia o gosto de sua boca me fazendo virar e ser o que sempre auto-escondia.
Beijos e carícias, a cela se tornava um antro de descobertas e o garoto de 18 anos que batia e humilhava homossexuais tornava-se um deles, minhas mãos faziam presença a acariciar todo o corpo de Bruno, minha boca era mordida e seu jeito era sentido por mim o fazendo respirar fundo.
Totalmente pelados na madrugada ali caímos ao mesmo tempo prontos para fazer do sexo o prazer de um novo viver, logo ele desce rumo a minha rola que já estava totalmente dura e começa a me chupar demonstrando o quão experiente ele era; logo sinto sua língua passear pelo meu corpo, chupar minha rola e fazer das minhas bolas um brinde a mais; sinto seu carinho e seu olhar e meu corpo já estava dominado pela homossexualidade.
Bruno então ousava e colocava diante de mim sua pica grossa e grande que pulsava de prazer, ele me pedia pra cair de boca e degustar cada centímetro e eu logo obedecia, era gostoso chupar, lamber e mamar todinha aquela pica era uma delicia sentir e ouvir seu gemer e sentir seu acariciar com as mãos em meu cabelo.
E assim a vida estava dominada e eu ali aprendendo o gosto do prazer, o cheiro da pele de outro homem e gosto de um beijar que nunca havia sentido e confesso que gostava daquela situação e pra mim o prazer era a conquista de um auge sexual.
Bruno era muito experiente e sabia conduzir o medo ao sexo de um desejo, sabia beijar, tocar e ousar em varias formas me surpreendia através da beleza de seu corpo, do cheiro de homem e um olhar parado ao escuro.
Sua mão descia a acariciar a entrada do meu cuzinho e meu arrepiava num julgar de medo da liberdade, seus dedinhos mexiam na entrada do meu anelzinho virgem e assim eu respirava com o medo na face e com o suor no rosto.
Então deitado de bruços naquela cela ele me faz entregar aos seus encantos, logo abre minha bunda e lambendo meu cuzinho me faz arrepiar e ir ao prazer total. Sentia sua língua passear sobre meu corpo, sentia seu carinho demonstrar e tentar de todas as formas me acalmarem.
Beijos na nuca, tocar pelo meu corpo e totalmente pelado e de bunda apontada para o teto estava eu o homofóbico liberando e sendo tragado pelo cu; sendo chupado por um homem, um garoto que nunca havia visto na vida, mas que pela fragilidade me fazia entregar.
Seu cuspir era o sinal de que agora alem de três dedinhos a massagear era a vez do entrar de uma rola grossa e gostosa e assim minha bunda parecia estar sendo arrombada, aberta e torada ao meio com o deslizar da entrada calma da pica de Bruno; sentia o arrepiar, suar fundo e uma dor terrível a ser amenizada com beijos na boca me fazendo ficar tranquilo ao mesmo tempo em que era enrabado.
Oficialmente, tinha dentro de mim uma pica, uma rola gostosa a começar um vai e vem gostoso, um meter calmo, simples de um vai e vem me fazer sentir o prazer nunca antes imaginado.
Boca a boca, carícias e um meter profundo e devagar, assim ao chão de uma cadeia eu aprendia o valor do sentimento e do desejo; estava sendo comido, fudido e totalmente liberto ao prazer do sexo.
Literalmente estava dando o cu, tornando-me um homossexual e acima de tudo vendo que tudo que lutei e fiz não valeu de nada, pois o que importa não é a pessoa ou com quem ela transe, mas sim o carinho, o momento e o aprender de uma vida.
Ali, de quatro na cela estava eu tomando no cu literalmente, era arrombado e em estocadas fortes a me segurar pelas ancas ele metia, me fazia sentir o arder de minhas pregas, o romper de uma descoberta, o entregar e tomar bem no centro do cu com força, me fazia gemer baixo e engolir a situação gostosa que meu corpo sentia em beijos.
Meu cuzinho ardia e o perder das minhas pregas era apenas o começo de tudo, pois ali sentia o fuder, o enterrar toda sua rola dentro de mim, o comer gostoso de outro macho e assim era ali, de bunda pra cima, de quatro a ser torado, enrabado e fudido numa cela de uma cadeia.
Agora de pernas pra cima, e ele me segurando pelos pés eu estava ali, fazendo tal “frango assado” a me fazer sentir uma dor terrível a parecer que eu estava sendo tragado por um pau no centro do corpo; ele forçava e metia sem dó me fazendo sentir uma dor tremenda, logo as metidas, batidas e sentir o entrar de toda sua rola a sentir suas bolas bater forte ao meu corpo; meter gostoso e assim de pernas pro ar eu era comido por um garoto lindo e gostoso.
Bruno curtia me ver com cara de quem estava sentindo muita dor, acelerava nas metidas, eu via num escuro de uma madrugada seu corpo, seu jeito e o enrabar ao fantasiar com aquela cena e era gostoso, prazeroso o vendo estar pronto para gozar, urrando de prazer e me beijando enquanto porra era jogada dentro do meu cu; porra inundava minhas entranhas anais e eu ali no auge me arrepiava no finalizar de uma transa gostosa e num prazer que nunca havia sentido.
Deitei totalmente na cama e refletia em momentos todos os acontecimentos da minha vida, logo Bruno se levanta e vai se ajeitar e parecia que o mundo havia caído na minha cabeça e tal.
A noite toda foi refletindo nas minhas ações e pela manhã meu corpo sentia estranho, incomum e meu pensar era de felicidade, de clareza e de entendimento, eu parecia transformado, mas continuava ali a refletir.
Bruno estava normal como se nada tivesse acontecido e logo o vi sair da cela, pois seu advogado conseguia sua liberdade; abraçou-me, passou seu telefone e com um forte abraço disse que tudo isso iria passar.
E realmente passou e a vida se tornou um aprendizado a mais, hoje a 10 anos depois deste fato vejo que o passado reflete no futuro e a escolha lá atrás me fez sentir melhor podendo ver que na realidade todo machismo, rancor e ódio era o medo de me aceitar.
Hoje sou casado e moro com Ricardo há cinco anos; somos muito felizes e a minha família nunca aceitou; tive que lidar com as mudanças, lutar contra a mídia e acima de tudo me ver expulso de casa por ser e defender agora a turma que antes detestava; afinal o que importa é o amor próprio e o amor de Deus.
# FIM
Autor: Escritor Danyel
Edição: Colaborador Diego – de Ponta Porã MS
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