Como já deu para imaginar pelo título, sou professor de Ed. Física. Tenho 30 anos, namoro uma garota há 5 e temos planos de casar no final do ano que vem (2012).
Há quatro meses, surgiu essa chance ótima de emprego temporário em Londres. Ela não ficou muito feliz porque o contrato é de um ano. Mas a grana é muito boa!
Contatei gente pela internet para ir e dividir apartamento. Consegui 4 colegas. Acabamos nos conhecendo todos pessoalmente só no aeroporto do Rio no começo de setembro. Viemos eu, Bruno, Renato e Lucas já com tudo certo e apartamento alugado.
Chegamos no Heathrow, pegamos o metrô e chegamos no tal apartamento. Todo mobiliado e seguro, mas só de 2 quartos…. e cada um com UMA cama de casal. Achei a ideia estranha, mas vim para ganhar dinheiro, não para me preocupar com bobagens. Trabalho-casa-trabalho: a rotina era essa.
Com duas semanas, já éramos melhores amigos e já sabíamos tudo da vida um do outro. Bruno (tb 30 anos) é casado há um ano, Renato (27) e Lucas (25) são gays. Lucas deixou namorado no Brasil. Eu dividia quarto com o Renato e o Bruno com o Lucas, mas como eu e o Bruno notamos que rolava um clima entre os dois, acabamos, na segunda semana, sugerindo que ficassem no mesmo quarto. Nada mais justo, não? Teríamos um quarto gay e um quarto hetero na casa e todos ficariam felizes (apesar do barulho dos dois).
Como nossos horários são meio doidos, nunca se sabe quem já está em casa. Algumas vezes, peguei Renato e Lucas saindo do chuveiro juntos. Mas quem liga? É super comum pra gente da área de Ed. Fís. ver nossos colegas sem roupa. Na verdade, o Bruno é o friorento da casa que mantém o aquecedor sempre ligado. Fica um forno e, por isso, eu e Renato acabamos usando o mínimo de roupa possível. Lucas não liga para o calor.
Além de nossas conversas sobre o trabalho, sempre rolava papo sobre pegação. Eu me mantive fiel a minha noiva e Bruno, à esposa, por isso, só tínhamos histórias da época de solteiros. Renato e Lucas sempre tinham as histórias mais safadas, mas nunca chamaram muito a minha atenção. Fiquei sabendo nesses papos que ambos são radicais em suas preferências. Renato é só ativo e Lucas, só passivo. Isso foi novidade para mim. Sempre achei que gays fossem versáteis. Ingênuo, né?
Sabendo de tantos detalhes, comecei a criar uma imagem mental dos dois trepando até que, quando me dei conta, estava no banheiro batendo uma bronha imaginando! Numa noite, comentei por alto o Bruno e ele disse que também ficava imaginando enquanto ouvia ou quando via os dois saindo do chuveiro juntos. Rimos um pouco, mas cada um virou para o seu lado e dormiu.
No final de setembro, cheguei mais cedo e fui tomar banho. Por sorte, olhei antes e vi que estava sem toalha minha no banheiro. Lembrei que tinha rasgado a última na maçaneta assassina do banheiro e me esqueci de comprar mais. Fui ao quarto do casal pegar uma emprestada. Já tinha até escrito um bilhete para deixar lá me desculpando. Tomei um susto quando vi o Lucas de quatro na cama com o Renato carcando atrás dele. Imaginar é uma coisa, ver é outra! Eles também ficaram sem graça e se cobriram com o lençol. Mas conversamos um pouco para aliviar o desconforto. Mais tarde, no quarto com Bruno, comentei o que tinha acontecido e o safado me zoa: “Jura que você não ficou de pau duro, né? Jura que não foi de propósito, né?” Respondi: “Jura que você não quer que eu te mande ir se foder, né?”. Ele riu e virou para o lado dizendo: “Sei, sei. Só vê se não fica de pau duro aí e vem roçar em mim pensando no Lucas!” Só para provar que não era a minha, peguei a mão dele e botei no meu pau, que estava mole. Ele me deu uma cutuvelada nas costelas, me mandou ir me foder e riu. Enfiou a cara no travesseiro e em segundos já estava dormindo. Eu demorei bem mais!
Fiquei cismado a noite toda. E comecei a ficar mais cismado quando certos flagras começaram a ficar muito frequentes. Por exemplo, quando eu sentia que tinha alguém em casa, eu fazia mais barulho quando entrava para evitar constrangimentos. Quando os dois estavam fazendo algo, eu ouvia o barulho de elástico de cueca sendo posto de volta. Desde aquela noite no quarto, comecei a ver os dois nus com muito mais frequência. E o Lucas sempre de pau duro. Acho que o Renato, sendo o ativo, ficava mais concentrado e perdia a ereção mais fácil com minha chegada imprevista. Mas mesmo assim, eles não disfarçavam mais. Claro que não pude deixar de notar os badalos dos meus colegas. Achei muito estranho o Lucas, com um pirocão enorme e grosso que destruiria qualquer xota, só usar o pau para se masturbar. Fora que o Renato, apesar de ter um corpo foda, era menor que ele. Vai entender, né? O Bruno comentava as mesmas coisas comigo.
Um dia, cheguei do trabalho, larguei a camisa em uma cadeira da sala fui pra cozinha. O Renato estava sozinho em casa. Até então, eu tinha evitado fazer certas perguntas e comentários para não dar o direito de perguntas e comentários similares sobre meu noivado.
Mas não resisti: “O namoro tá firme, né?”
Ele respondeu: “Namoro? Não viaja! Ele tem namorado no Brasil e eu estou me curando da infelicidade que vivi durante 3 anos. Não estamos namorado.”
Eu: “???”
Ele: “Entende o seguinte: eu tenho o que ele quer e ele, o que eu quero. Como trabalhamos com esportes de contato e temos que fazer teste com frequência, como você e o Bruno, é melhor sermos parceiros fixos aqui do que ficarmos na galinhagem e corrermos riscos de doença. Nenhum dos dois está preparado para assumir namoro e, na verdade, ele poderia estar dando para qualquer um de nós. Ou para todos nós!”
Eu, ingênuo, ri. Mas me dei conta de que isso nem tinha passado pela minha cabeça. O que eu vinha imaginando era meio voyeurismo. Não uma participação, ou uma suruba. Mas senti uma pulsação estranha e virei para beber água para disfarçar. Confesso que fiquei muito incomodado com a ideia de um cara nu atrás de mim. Essa imagem me fez brochar na hora. “Graças a deus!”, pensei. O barulho de chave na porta fez meu pau, que já estava mole, ficar microscópico. Era o Lucas.
Eu ainda estava de costas quando ele chegou na cozinha e zoou: “Que porra é essa!? Estou sendo traído?” Tremi na base. Renato soltou uma gargalhada e eles se beijaram. Meu pau subiu na hora.
Os dois me olharam, deram uma examinada no volume e sorriram. O Renato puxou o Lucas em direção ao quarto. Na porta, ambos olharam para trás. Convite?
Decidi pagar para ver. Fui enrolando e parei perto da porta do quarto deles para poder olhar. Vi o Renato encostado na cômoda e o Lucas ajoelhado e hiperguloso com o pau na boca! Meu pau ficou duro de doer. Nem quis ajeitar para não acabar gozando na hora sem ver tudo. Comparando friamente agora (como se eu conseguisse lembrar “friamente” desse momento!), pensei nas trepadas a 3 ou a 4 quando eu era solteiro e meu primo parceirão saía comigo e trazíamos uma ou duas safadas para a casa dele e comíamos na mesma cama. Nada parecido! Ver o gigante do Lucas satisfazendo a rola do Renato me deu muito mais tesão!
Estava doido para bater uma, mas estava muito sem graça. Tirei a calça e fiquei só de cueca com o pau babando e querendo rasgar tudo. Continuei assistindo. De repente, o Lucas goza. Achei que o show ia acabar. Mas não! Continuou chupando violentamente! Quando o Renato começou a dar umas contraídas, não aguentei! Botei meu pau para fora e comecei a bater. Eu estava tão excitado que foi só um vai-vem-vai e foi! Jorrei meio litro de leite no chão na mesma hora em que o Renato gritou que estava gozando. Só vi uma gota de leite escorrendo pelo queixo do Lucas. Fiquei até tonto!
Uns dez minutos depois, ouço outra vez o barulho de chave. Bruno, claro. “Cheguei e trouxe lamb kofte. Parem com tudo, ok?” Largou os pacotes na mesa, tirou as botas e as meias e jogou a camisa para dentro do nosso quarto. “Gente, vamos comer?”, disse.
Uma voz do outro quarto falou: “Xassimamês”.
Bruno: “O que?”
A voz: “Xassimamês”.
Eu (recuperado): “Ele quis dizer: ‘Deixa em cima da mesa!’ Dá um desconto. Eles devem ter acabado de se acabar!”
Bruno: “Como se você não soubesse, né?”
Bruno vai chegando perto da porta para chamá-los, mas dá um pulo e grita: “POOOOOORRAAAAAAA!”
Eu (rindo): “Exatamente!”
Bruno: “Não! É a porra da porra da gozada de jogaram na porra do chão, porra!”
Eu (baixinho, roxo de vergonha): “Desculpa!”
Bruno: “Desculpa de cu é rola, porra! Quer foder? Fode! Quer enfiar lata de óleo no cu? Enfia! Quer comer caco de vidro? Come! Mas limpa o caralho do chão!”
Eu: “É que…”
Bruno: “É que o caralho! Limpa essa porra de chão, vai tomar um banho, come essa merda de kofte e pega lá o que você quiser no quarto para dormir no sofá!”
Eu pensei: “Tá de sacanagem, né? Pior que minha noiva!” e disse: “Siiim, beeem!”
Bruno: “E aproveita e vá se foder e só fala comigo quando eu te der ‘bom dia’ de boa vontade!”
Eu: “Por que o Mr Xiliquento não vai dormir no sofá? É você que está com raivinha e nem vai sentir o desconforto desse sofá de pedra! E o despertador é meu!”
Bruno: “Então vocês peguem suas camas e enfiem em seus respectivos cus que eu vou dormir no sofá mesmo. E o perímetro também é meu! Chega perto só para ver se não leva um kickbox no meio dos dentes!”
Com essa, minha primeira experiência homo-voyeristico-eroto-masturbástica foi fechada com chave de ouro!
Pois é, o ataque foi exagerado, mas fez sentido. Não sei se teria sido diferente se fosse comigo.
Bruno, como prometido, dormiu no sofá. Por outro lado, dormi muito bem com a cama toda para mim. Soquei uma bronha furiosa antes de dormir. A cena me impressionou bastante. Eu nunca tinha visto nem filme bi.
No café da manhã, só silêncio. Bruno, casado, é um rapaz prendado e nosso cozinheiro oficial. Não comeu conosco. Arrumou o que costumava arrumar e ficou assistindo a Eurospot 2. Lucas ficou me encarando com aquela olhar de “admite que quer mais”. Renato, quieto como sempre, manteve a cara sem expressão como se nada tivesse acontecido. E eu? Claro que estava muito sem graça!
Renato e Bruno saíram para o trabalho. Fiquei sozinho com Lucas. Eu, de calça, na pia. Ele, de cueca, na entrada da cozinha. Ele começou a falar sobre o tempo e eu fechei a torneira e me virei para conversarmos. Ele veio se aproximando e parou a dois centímetros de distância. Comecei a ficar nervoso. “Cacete! O que faço agora?” Quase nos encostamos, mas ele se esticou e pegou um copo na pia. Na volta, sussurrou bem pertinho do meu ouvido: “Quero que você veja muito mais!” E olhou para o meu pau que já estava latejando. Ele sorriu, se virou (a bunda dele quase esbarrando) e foi para o quarto terminar de se vestir. Bebi quase meio litro de água e fui me arrumar também. Saímos para pegar o metrô. Não tocamos no assunto. Antes de descer na estação dele, comentou: “Vem direto para casa hoje. Quero que você veja algo ainda melhor.”
Trabalhei muito desconcentrado. Tinha que passar no mercado, mas fui direto para o metrô. Obedece quem tem juízo, né? Ou quem quer perdê-lo! Cheguei em casa e notei que tinha alguém no banho. Deduzi que era o Renato porque vi um Sesame Noodles do Starbucks na mesa. Sentei no sofá e esperei a minha vez. Quando ele saiu, foi direto para a mesa comer e perguntou:
“E hoje?”
Eu: “Hoje? Hoje o que?”
Ele: “Você vai ver!”
Pensei: “Ver e ver mesmo! Literalmente ver, olhar, observar e ponto!” Querer me meter no meio da história já era exagero para mim. Fui tomar meu banho e, quando estava me enxugando, ouvi vozes. Lucas tinha chegado. Imaginei que já estariam adiantando alguma coisa. Eu não preciso de início: meio e fim já são suficientes para mim! Quando saí, o Renato estava sentado na cadeira e o Lucas ajoelhado na frente dele chupando.
Tranquei a porta e passei o fecho. Não queria mais estresse com o Bruno. Parei mais ou menos perto e botei o pau para fora. Mas não comecei ainda. Queria assistir a tudo!
Renato levantou e foi para o sofá. Ele se inclinou na frente do sofá e o Lucas veio e começou a lamber o cu dele. Pensei na hora: “Há alguma coisa errada aqui! Não era ele que fazia isso com ele quando ele estava… Putz! Fiquei confuso agora!” Lucas parou, olhou para mim e reparou na minha surpresa. Acabou dizendo: “Não, não estou agindo contra a minha natureza! Haha! É só para deixar o rolão dele mais duro para o que vem!” E se abaixou de novo, deu mais uma lambida no cu do Renato e foi chupar o saco dele. Nem sei descrever como fiquei excitado vendo a cena. E aquele cuzinho aberto na minha direção. Lucas foi se enfiando mais embaixo do Renato até chegar no pau. Chupou até cansar (eu acho) e foi se enfiando mais até chegar no peito. Deu umas lambidas e virou de costas. Com isso, o Renato fica mais ereto, vira o rosto na minha direção e fala: “É isso que você queria ver?” e encaixa o pau na entrada do cu do Lucas. Cheguei mais perto. E quase me abaixei para ver entrar. Tive que me conter. Renato se abaixa, dá uma lambida e se levanta já encaixando. Eu não conseguia desgrudar os olhos, focados no detalhe da cena. O vai-e-vem esperado começa. O meu também.
Eu me espantei por estar levando tudo tão naturalmente. Mas estava com o “foda-se” ligado no nível master. Sempre li e ouvi sobre a cara de tesão das pessoas na transa. Foda-se! Eu não queria ver a cara de tesão de ninguém! Queria era ver o cu do Lucas sendo fodido e o pirocão dele balançando.
Depois de alguns minutos, o Renato para e pergunta se eu quero assumir o lugar dele. Fiquei sem saber o que dizer. Eu ainda não tinha pensado nisso! Fiquei mudo por um meio-segundo e respondi: “Não! Estou satisfeito assim!” Ele comentou: “Viadagem de hetero!” Oxímoro perfeito! Só perdi a concentração mesmo porque o Bruno começou a bater na porta querendo entrar.
Fui abrir. Ele estava esbaforido. Entrou correndo, pegou o telefone e foi para o quarto. Nem olhou para ninguém. O susto e a curiosidade falaram mais alto que o tesão. Só dava para ouvir “Caralho! Mentira! Caralho! Jura? Caralho! Foda, Foda, Foda! Caralho! Eu te amo!”
Alguns minutos depois, ele sai do quarto. Eu estava mais perto da porta, então ele veio e me abraçou. Chamou o Renato e o Lucas para um abraço coletivo. Muita felicidade mesmo, porque, para quem tinha tido aquele ataque no dia anterior, ele não viu problema nenhum em ser abraçado por três trogloditas nus!
“É menina, caralho! Estou muito feliz! Eu amo vocês! Tem jogo do Manchester United hoje! Eu quero ir para casa! Alguém comprou peixe? Vocês aceitam ser os padrinhos? Eu quero…”
Eu: “BRUNO! Presta atenção no que você está falando! Tenta falar coisa com coisa!”
Bruno: “EU SEI!”
Renato: “Daqui a pouco, você vai dizer que tem mágoa da sua mãe até hoje porque ela deu o seu cachorro quando você tinha 6 anos!”
Bruno: “Nove! Era um sharpei lindo!”
Eu: “BRUNO! Tenta manter o foco e conta logo, porra!”
Bruno: “Deu no ultrasom da Luiza que é menina! Inteira, perfeita, linda! Ela vai mandar as imagens por email.”
Eu: “Ótimo! Parabéns. Não comprei o peixe. Ou comemos sem peixe ou vamos comprar.”
Bruno: “Foda-se o peixe! Vamos comer o que tiver e ver o jogo do Manc e comemorar tudo!”
Renato: “Tudo?”
Bruno: “Sim. A notícia, a vitória, a nossa amizade, o CD novo do Dream Theater!”
Eu: “Você gosta mesmo de Dream Theater? Péssimo!”
Lucas: “Vamos comer então?”
Comemos e assistimos ao jogo. Manchester 3 x 1 Chelsea. Se o Rooney não tivesse perdido o penalty… Muito álcool e muita celebração depois, Bruno estava muito torto. Nem conseguiu se levantar. Os outros me ajudaram a levantá-lo e levá-lo para o chuveiro. Como sou o prestativo da casa, fiquei encarregado do banho. Renato e Lucas o seguraram enquanto eu tirava a minha roupa e fui tirar a dele. Fiquei de pau duro na hora! Comecei de cima para baixo. Cabelo, rosto, demorei mais do que necessário no peito e abdome. Fiquei muito sem graça na hora do pau. Ensaboei as pernas e me dei conta de que os dois não estavam ajudando. Olhei para o Renato, nada! Olhei para o Lucas, nada! De repente, o Renato fala: “Não! Estou satisfeito assim!” Pensei: “Filho da puta!”
Virei o Bruno de costas. Quando olhei para aquela bunda linda, simétrica, lisa, perfeita, se meu pau tivesse um centímetro a mais, ele teria tomado um tapa de rola que ia até levar susto! Tantando me controlar e os dois morrendo de rir da minha cara.
Renato: “Está ficando muito quente aqui, vou para a sala”
Lucas: “É.”
Renato: “Quer que Feche a porta?”
Eu: “NÃO! Na boa? Sei que cu de bêbado não tem dono. Mas esse aqui vai continuar sem dono! Pelo menos, EU não vou ser o dono. Não vou me aproveitar do meu amigo assim! Isso é doente! Isso é sujo!”
Renato: “É sujo se você não lavar direito!”
Tive que rir. Eles sairam. Esfreguei a mão com espuma no rego do Bruno. Que força que eu tive para não enfiar o dedo nele. Passei água, fechei o chuveiro e peguei a toalha. Ele se vira, me abraça e começa a chorar dizendo: “Leo, eu só tenho vocês na minha vida! Quero que vocês cuidem de mim sempre…”
Eu: “Ok, seu bêbado! Fala agora que ‘a sua amizade é muito importante para mim!’ para fechar o quadro clássico. Mais insuportável bêbado do que puto!”
Bruno: “Mas eu tenho que dizer que…”
Eu: “Que o que?”
Bruno: “A sua amizade é muito importante para mim!”
Eu: “Ai! Foda-se!”
Eu o levei para a cama e fui tomar o meu banho direito. É claro que eu visualizei o Bruno de costas para mim e fiquei até na mesma posição que eu estava. Até então, eu só tinha assitido. E só duas vezes. E já estava me imaginando fodendo com um cara? Bateu um arrependimento de não ter aproveitado a situação. Podia ter, pelo menos, encostado a cabeça. Mas quem encosta também pode enfiar só a cabeça, né? Como essa cabeça não tem ombro, dava para enfiar tudo. Chega! Água fria acaba com isso tudo! Pronto. Passou. Botei shampoo no cabelo e comecei a cantar (mal) uma música.
Renato abre a porta e pergunta se vou demorar muito. Vi que ele estava “armado”, mas eu estava muito cansado. Disse para deixar para o dia seguinte. Terminei meu banho e fui direto para o quarto. Bruno deitado todo esparramado, cruzando a diagonal da cama. “Porra! Vou dormir de novelo?” Já estava conformado com a ideia de ir dormir no sofá. Quando passei pela porta deles, o Lucas sussura lá de dentro: “Vem ou não?” É… Fui!
Encostei no armário, larguei a toalha e comecei a socar vendo o Renato encaixado atrás do Lucas. Tinha luz suficiente do corredor. Alguns minutos depois, eu me peguei de olhos fechados, pensando no Bruno. Despertei do transe com uma mão alisando meu saco. Levei um susto, mas minha rola empedreceu mais ainda! Olhei e vi que era o Lucas. A ideia original nunca tinha sido essa: eu só queria assitir e pronto. Deixei. Continuei feliz na minha bronha até que aquela mão começou a atrapalhar. Eu, otário, não tinha percebido que ele estava querendo bater para mim. Quem vai saber, né? Deixei. Ficamos nessa por alguns minutos até que o Renato perguntou “Você não vai deixar mesmo o Lucas mostrar como sabe dar um trato numa jeba?”
Por meio-segundo, pensei na minha vida, na minha noiva, em tudo. Mas o foda-se já estava no automático mesmo. Puxei a cabeça do Lucas. Eles tiveram que se ajeitar para ele poder alcançar. Ele deu uma lambida na cabeça e enfiou na boca. Putz! O mundo explodiu em faiscas pelos meus olhos! Brincou um pouco com a cabeça e abocanhou o que conseguiu engolir. Nunca tinha sido tão bem chupado assim: além dos movimentos do Lucas, as estocadas do Renato o faziam avançar mais. Poderia ter ficado nessa para sempre, que morreria feliz! Mas quando o Renato avisa que vai gozar, não me contive: enchi a boca do Lucas, que passou a chupar com mais vontade. Depois de gozar, eu já estava louco para ir para o sofá dormir, mas como o Lucas tinha sido tão bonzinho comigo, resolvi retribuir. Deixei ficar chupando até ele gozar também. Gostei de vê-lo se contraindo com meu pau na boca. Parece que gozou bem. Eu não ia fazer a escrotice de perguntar! Sentei um pouco, olhei para os dois, que, nessa hora, só riam da minha cara de “Que porra foi essa que fiz?”
Pisquei e já eram 8:30 da manhã! O Bruno estava na porta com um sorriso safado no rosto. Depois da fase de “onde estou?”, percebi que estava deitado na cama no meio dos dois. Nós três nus. Olhei super sem graça para o Bruno e só consegui dizer: “Pelo menos, não teve no que pisar hoje!”
FONTE:glscontos
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