Stockholm Syndrome – AJ Sloan, Alex Mecum & Leo Louis

   

 

 

 

 

As fantasias eróticas representam um domínio da natureza humana frequentemente caracterizado por instintos regressivos e lutas de poder não resolvidas. Muitas vezes fantasiamos sobre experiências tabus que talvez nunca desejemos realizar, imaginando os outros de maneiras que parecem desalinhadas com nossas personas que foram criadas para solidificar as conexões sociais. Por trás de todas as fantasias estão sentimentos humanos básicos e universalmente experimentados, como preocupação, culpa, inferioridade, desamparo, vergonha e rejeição. Nossas fantasias nos ajudam a imaginar as condições ideais nas quais podemos desfrutar de um prazer desenfreado.

Muitos homens gays crescem sentindo-se indesejados, rejeitados e em risco de violência física e emocional. Muitos de nós fomos alvos pessoais de atos violentos, bem como hipersensíveis a traumas vicários em nossas comunidades compartilhadas. Ao mesmo tempo, muitos de nós fantasiamos sobre sexo forçado, sequestro, incesto e agressões sexuais em graus variados. Muitas vezes, nos sentimos confrontados pela consciência dessas fantasias e não sabemos como harmonizá-las com nossas lutas por justiça, igualdade e ascensão espiritual. No entanto, nossas próprias fantasias são mapas simbólicos e amorais para nossas feridas inconscientes. Nelas, o fantasiador tem o controle total daquelas circunstâncias que, no mundo material, são incontroláveis, deixando-nos desamparados diante do nosso sofrimento. É dentro da fantasia que podemos tocar essa dimensão da realidade humana, trazendo prazer à dor de nossas vidas coletivas como animais humanos.

Aqueles que gostam de explorar suas sombras sexuais podem se aventurar nessas controversas dramatizações. Para muitos, as cenas de sequestro são uma espécie de dramatização, uma dramatização do não-consentimento consensual. Eles são uma categoria particular de D/s em que a conquista e a rendição proporcionam um domínio particular de realização psicológica. Para o sub, na raiz de muitas fantasias de sequestro estão os anseios de ser tão importante, tão desejável, tão desejado, que o “agressor” não pode se conter, não pode tolerar não nos ter – mesmo ao ponto de forçar a violência se necessário. Para o Dom, há poder a ser alcançado ao entregar essa experiência. Para aqueles que atuam nessa arena, o contexto de cura subjacente que emerge é de proximidade, união e desejabilidade: qualidades que nos foram arrancadas ao longo da história.

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